Muitas vezes em uma noite limpa e com céus escuros, se torna possível para nós, visualizar várias estrelas, alguns planetas e poucos corpos celestes do catálogo Messier, visíveis a olho nu. Mas se tivermos uma considerável sorte, podemos também observar as famosas "estrelas cadentes". Este fenômeno nos chamam muita a atenção, tanto pelo seu brilho, quanto por sua beleza, um verdadeiro espetáculo luminoso no céu. Por essas e por muitas outras caracterísicas, que este fenômeno foi chamado de "estrela cadente": estrela que aparenta cair do firmamento.
Vulgarmente são conhecidas por este nome, mais na realidade este fenômeno é denominado meteoro, e este não possui qualquer relação com uma estrela.
Verdadeiramente, os meteoros são pequenos fragmentos rochosos, provindos diretamente do espaço, oriundos de cometas e asteróides. Geralmente quando estes corpos chegam muito próximos do Sol, a radiação conhecida como vento solar, provinda de nossa estrela, tende a arrancar partículas de poeira da superfície destes objetos. Estes fragmentos, frequentemente acabam cruzando a órbita terrestre e quando se aproximam muito do nosso planeta, tendem a ser capturados pela força da gravidade terrestre. Quando estas partículas de poeira ingressam em nossa atmosfera, entram a uma altíssima velocidade, e isso acaba causando uma enorme força de atrito com os átomos dos gases que compõe a atmosfera terrestre. Este atrito gera muito calor, pois a fricção das partículas com os gases é muito forte, fazendo com que estes pequenos corpos tornem-se incandecentes ao ponto de emitirem luz. E por fim, se estes corpos não forem muito massivos e não possuirem muita resistência ao forte atrito com a atmosfera, estes meteoros estarão destinados a serem totalmente pulverizados pela extrema temperatura causada pela fricção com o ar.
Não se engane! Estrelas cadentes não são estrelas
As "estrelas cadentes" não são estrelas, mas sim, pequenos fragmentos rochosos que rodeiam nosso planeta e que geralmente entram em nossa atmosfera, e por causa do forte atrito com o ar, estes corpos incandessem e se tornam brilhantes.

As estrelas na realidade, são gigantes corpos celestes gasosos, que brilham pelo processo de fusão nuclear, portanto estando muito distante de nós. Depois do Sol, a estrela mais próxima da Terra (Alpha Centauri ou Rigil Kentaurus) está a 36 trilhões de quilômetros da Terra. Além disso, estes corpos luminosos possuem enormes dimensões e temperatura. Se por ventura uma estrela chegasse a cair na Terra, nosso planeta seria totalmente engolido e calcinado por ela, sabendo que a superfície destes corpos celestes são extrememente quentes (entre 3000º C e 30.000ºC). São também extremamente grandes, do tamanho do Sol até o tamanho de todo o sistema solar.
Diferença entre meteoro, meteorito e meteoróide
Os meteoros só recebem esta denominação quando eles entram e se queimam na nossa atmosfera. Se estes corpos rochosos conseguirem chegar até o solo, sem serem totalmente desintegrados pelo forte atrito com a atmosfera, então eles passam a ser denominados meteoritos. Enquanto as partículas de poeira ou os pequenos fragmentos de rocha se encontram no espaço, estes então são chamados de meteoróides. A nomenclatura deste fenômeno é muito relativa e dependerá exclusivamente do local em que este corpo está. situado.
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