FRETE GRÁTIS EM TODO O SITE

LIQUIDAÇÃO DE ESTOQUE - Prezados clientes, informamos que a loja retomou atividades para liquidar todo o estoque restante. 

Satélite GOCE da Agência Espacial Europeia

Satélite GOCE da Agência Espacial Europeia (ESA), que registrou o terremoto do Japão vai reentrar na atmosfera terrestre em novembro de 2013.

O satélite Gravity Field and Steady-State Ocean Circulation Explorer (GOCE), foi lançado em 17 de março de 2009, da base de Plesetsk, na Russia. O satélite GOCE mapeou com  detalhes sem precedentes o campo de gravidade da Terra com um equipamento de  medição de gravidade altamente sensível, o Electrostatic Gravity Gradiometer (EGG), que trabalha em 3D.
A duração da missão era de 20 meses, mas o satélite GOCE surpreendeu as expectativas, operando por 55 meses, graças à baixa atividade solar nos últimos anos.
O primeiro modelo global de gravidade da Terra com base nos dados coletados do GOCE foi apresentado no ESA’s Living Planet Symposium, em junho de 2010, em Bergen, Noruega.
 
Orbitando a Terra a menos de 270 km de altura, menor altitude de um satélite de pesquisa, o GOCE tem de lidar com a resistência do ar, uma vez que corta os restos da atmosfera. Para solucionar este problema, o satélite carrega um motor iônico inovador que instantaneamente compensa qualquer arrasto, com impulsos cuidadosamente calculados. Essas medições são fornecidas por acelerômetros muito precisos.
A propulsão iônica ejeta íons de xenônio em velocidades superiores a 40.000 m/s.
 
 
A sua forma e as nadadeiras do satélite ajudam a manter o GOCE estável, com este design inovador o satélite foi apelidado de Ferrari do espaço.
Em março de 2013, cientistas divulgaram que o GOCE conseguiu registrar o grande terremoto de 11 de março de 2011 no Japão, o evento ficou conhecido como o Sismo e Tsunami de Tohoku, causando o acidente nuclear de Fukushima.
Terremotos não só criam ondas sísmicas que viajam através do interior da Terra, os grandes terremotos também podem causar vibrações na superfície do planeta, fazendo a superfície  vibrar como um tambor. Isto produz ondas sonoras que se deslocam para cima, através da atmosfera.
O tamanho dessas ondas muda de centímetros na superfície para quilômetros na fina atmosfera em altitudes de 200-300 km.
Apenas o som de baixa frequência (infra frequência) chega a estas alturas. Isso causa um movimento vertical que expande ou contrai a atmosfera, acelerando partículas de ar.
 
Quando o GOCE passou através destas ondas, seus acelerómetros detectaram os deslocamentos verticais da atmosfera de um modo semelhante aos sismômetros na superfície da Terra. O GOCE ainda registrou as oscilações ondulatórias na densidade do ar. O satélite entrou na área de perturbação após 29 minutos do terremoto do Japão, oscilando por quase 4 minutos no espaço.
Pode-se afirmar que o GOCE  “surfou” nas ondas do terremoto.
 

 
Satélites que fotografam a superfície da Terra já registraram os efeitos causados por erupções vulcânicas, atentados terroristas, desmatamentos, derretimentos de geleiras, terremotos, e outros eventos relevantes. Mas, nunca antes um satélite tinha registrado do espaço as ondas de som de um terremoto, sendo registrada e sentida diretamente no espaço.
 
Para obter medições de gravidade ainda mais precisas, em seu último ano de vida, a órbita do GOCE foi reduzida de 255 km até uma altitude extremamente baixa de apenas 224 km e os resultados foram  fantásticos.
Os novos dados coletados do GOCE irão fornecer uma nova compreensão da atividade tectônica que poderá levar a melhores previsões de terremotos e erupções vulcânicas.
 
O geóide do GOCE está sendo utilizado para entender como os oceanos transportam grandes quantidades de calor ao redor do planeta e medições no campo de gravidade estão lançando nova luz sobre o interior da Terra.
Com um catálogo de triunfos que vão desde a entrega de novas informações sobre os ventos na borda da atmosfera e o mapeamento da estrutura da crosta da Terra, 200 km abaixo de nossos pés, o satélite GOCE foi o centro das atenções no Living Planet Symposium, realizado em Edimburgo, Reino Unido, em setembro de 2013.
 
Em meados de outubro, a missão chegará a um fim natural quando o GOCE irá ficar sem combustível que mantém a nave estável no espaço a 224 Km, o satélite começar sua descida em direção à Terra. Infelizmente, a reentrada não pode ser controlada e o satélite de uma  tonelada irá queimar na atmosfera terrestre!
A Agência Espacial Europeia (ESA) confirmou e reentrada para o fim deste mês até o início de novembro de 2013, dependendo da atividade solar, a reentrada poderá ser antecipada.
De acordo com a ESA, até 25% da massa do GOCE irá sobreviver às condições extremas de reentrada e atingindo a Terra, distribuídos de 40 a 50 fragmentos em uma área estimada de 900 km de comprimento.
 
Em 2011 e 2012, as reentradas da Upper Atmosphere Research Satellite (UARS) da NASA e da sonda russa Phobos-Grunt levantou muitas preocupações sobre a segurança das pessoas em Terra, não só pela chance de ser atingido por fragmentos, mas também para a poluição de propulsores de hidrazina, utilizada em algumas espaçonaves.
 
Cerca de 40 toneladas de detritos espaciais artificiais atingem o solo por ano, mas a propagação e o tamanho significa que o risco de uma pessoa ser atingida é menor do que ser atingido por um meteorito. 
 
 Uma campanha internacional irá acompanhar a descida, em coordenação com a Inter-Agency Space Debris Coordination Committe (IADC). A situação será continuamente observada pelo  escritório de detritos espaciais da ESA, que irá emitir previsões de reentrada e avaliações de risco.
O GOCE é o primeiro de seis satélites do tipo ESA Earth Explorer, construídos para coletar dados em processos que afetam o clima do planeta.
 

 
 
O satélite GOCE está visível a olho nu, passando bem rápido no céu.
.
Rastreio do GOCE:
 
 
 
 

0 Comentar para "Satélite GOCE da Agência Espacial Europeia"

Escreva um comentário

Seu Nome:


Digite o código da caixa abaixo:

Seu Comentário:
Nota: HTML não está traduzida!